Os livros oficiais sobre ela foram
apagados e ela jamais contou o que fez durante os horríveis anos…
Em 1999 sua história começou a ser conhecida, graças a um grupo de alunos do Instituto de Kansas em seus trabalhos finais sobre os Heróis do holocausto.
Em suas investigações conseguiram muito pouco referente à Irena, mas um dado surpreendeu a todos:
- Havia salvado a vida de 2.500 crianças!Como é possível que apenas tivesse só essa informação?!?
A grande surpresa chegou quando foram em busca do túmulo de Irena e descobriram que não havia túmulo porque ELA AINDA VIVIA!!
Hoje, com 97 anos vive em Varsóvia Irena Sendler e em seus aposentos jamais lhe faltaram flores e recados de agradecimentos vindas do mundo inteiro.
Quando a Alemanha invadiu o país em 1933, Irena era enfermeira do Departamento do Bem-Estar social de Varsóvia.
Em 1942 os nazistas criaram o Gueto…
Irena, horrorizada com as condições em que se vivia ali, se uniu ao Conselho para ajuda aos judeus.
Conseguiu identificação da Oficina Sanitárias cuja tarefa era a luta contra as enfermidades contagiosas.
Como os alemães invasores tinham medo de uma possível epidemia de tifo, permitiam que controlassem o recinto.
Entrou logo em contato com os familiares e ofereceu levar suas crianças para fora do gueto, mas não podia dar garantia de êxito…
Era um momento bárbaro!! Devia convencer os pais de lhe entregarem seus filhos e eles perguntavam:
Pode prometer-me que meu filho viverá?
Como prometer se sequer sabia se sairia do gueto!
A única certeza é que as crianças morreriam se permanecessem ali!
Aos poucos foi levando algumas e quando retornavam para buscar outras, muitas já tinham seguido com seus pais para a morte.
Teve pressa!
Começou a recrutar por mês, uma pessoa em cada um dos dez Centros do Departamento do Bem-estar Social.
Com ajuda, elaborou centros de documentos falsos, com firmas falsificadas, dando identidade temporária às crianças.
Irena vivia os tempos de guerra pensando nos tempos de Paz.
Por isso não bastava somente manter as crianças vivas, queria que um dia pudessem recuperar seus verdadeiros nomes, suas identidades, suas histórias pessoais, suas famílias.
Então fez um arquivo em que registrava os nomes das crianças e suas novas identidades.
Anotava os dados e os guardava dentro de potes de conserva e enterrava no jardim de seu vizinho.
Ali guardou sem nada suspeitarem, o passado de 2.500 crianças judias.
Infelizmente, no dia 20 de outubro de 1943 Irena Sendler foi detida pela Gestapo e levada para a prisão de Pawiak onde foi brutalmente torturada…
Nada disse!
Torturam seus pés, suas pernas, mas não alcançaram sua vontade!
Quando foi sentenciada de morte, o soldado que a levava, deixou que escapasse.
Ela, então, começou a trabalhar com identidade falsa.
Quando terminou a guerra, ela mesma desenterrou os potes e tentou juntar filhos a seus pais, mas muitos tinham morrido nos campos de concentração.
As crianças a conheciam pelo seu nome chave: Jolanta.
Depois de descoberta sua história muitos e muitos judeus a procuraram para dizer-lhe:
“Recordo-me de teu rosto, sou um dos meninos, te devo minha vida, meu futuro e queria te ver.”Seu pai que era médico e morreu de tifo quando ainda era pequenina, deixou o seguinte legado:
“Ajuda sempre quem está precisando sem ver religião ou nacionalidade. Ajudar cada dia alguém, salga o coração.”Irena não se sente uma heroína.Sempre que lhe perguntam ela diz:“Poderia fazer muito mais e este lamento me seguirá até o dia que eu morrer”.
Em 1999 sua história começou a ser conhecida, graças a um grupo de alunos do Instituto de Kansas em seus trabalhos finais sobre os Heróis do holocausto.
Em suas investigações conseguiram muito pouco referente à Irena, mas um dado surpreendeu a todos:
- Havia salvado a vida de 2.500 crianças!Como é possível que apenas tivesse só essa informação?!?
A grande surpresa chegou quando foram em busca do túmulo de Irena e descobriram que não havia túmulo porque ELA AINDA VIVIA!!
Hoje, com 97 anos vive em Varsóvia Irena Sendler e em seus aposentos jamais lhe faltaram flores e recados de agradecimentos vindas do mundo inteiro.
Quando a Alemanha invadiu o país em 1933, Irena era enfermeira do Departamento do Bem-Estar social de Varsóvia.
Em 1942 os nazistas criaram o Gueto…
Irena, horrorizada com as condições em que se vivia ali, se uniu ao Conselho para ajuda aos judeus.
Conseguiu identificação da Oficina Sanitárias cuja tarefa era a luta contra as enfermidades contagiosas.
Como os alemães invasores tinham medo de uma possível epidemia de tifo, permitiam que controlassem o recinto.
Entrou logo em contato com os familiares e ofereceu levar suas crianças para fora do gueto, mas não podia dar garantia de êxito…
Era um momento bárbaro!! Devia convencer os pais de lhe entregarem seus filhos e eles perguntavam:
Pode prometer-me que meu filho viverá?
Como prometer se sequer sabia se sairia do gueto!
A única certeza é que as crianças morreriam se permanecessem ali!
Aos poucos foi levando algumas e quando retornavam para buscar outras, muitas já tinham seguido com seus pais para a morte.
Teve pressa!
Começou a recrutar por mês, uma pessoa em cada um dos dez Centros do Departamento do Bem-estar Social.
Com ajuda, elaborou centros de documentos falsos, com firmas falsificadas, dando identidade temporária às crianças.
Irena vivia os tempos de guerra pensando nos tempos de Paz.
Por isso não bastava somente manter as crianças vivas, queria que um dia pudessem recuperar seus verdadeiros nomes, suas identidades, suas histórias pessoais, suas famílias.
Então fez um arquivo em que registrava os nomes das crianças e suas novas identidades.
Anotava os dados e os guardava dentro de potes de conserva e enterrava no jardim de seu vizinho.
Ali guardou sem nada suspeitarem, o passado de 2.500 crianças judias.
Infelizmente, no dia 20 de outubro de 1943 Irena Sendler foi detida pela Gestapo e levada para a prisão de Pawiak onde foi brutalmente torturada…
Nada disse!
Torturam seus pés, suas pernas, mas não alcançaram sua vontade!
Quando foi sentenciada de morte, o soldado que a levava, deixou que escapasse.
Ela, então, começou a trabalhar com identidade falsa.
Quando terminou a guerra, ela mesma desenterrou os potes e tentou juntar filhos a seus pais, mas muitos tinham morrido nos campos de concentração.
As crianças a conheciam pelo seu nome chave: Jolanta.
Depois de descoberta sua história muitos e muitos judeus a procuraram para dizer-lhe:
“Recordo-me de teu rosto, sou um dos meninos, te devo minha vida, meu futuro e queria te ver.”Seu pai que era médico e morreu de tifo quando ainda era pequenina, deixou o seguinte legado:
“Ajuda sempre quem está precisando sem ver religião ou nacionalidade. Ajudar cada dia alguém, salga o coração.”Irena não se sente uma heroína.Sempre que lhe perguntam ela diz:“Poderia fazer muito mais e este lamento me seguirá até o dia que eu morrer”.
Traduzido
por RivkahCohen
Fonte: A ERA DO ESPÍRITO
http://aeradoespirito.sites.uol.com.br/Postado em 21 de fevereiro de 2008
Fonte: A ERA DO ESPÍRITO
http://aeradoespirito.sites.uol.com.br/Postado em 21 de fevereiro de 2008
Oi Beki, ficou divino!!!
ResponderExcluirlinda reflexão, me fez lembrar um texto que é dito como sendo Shakespeare "Um dia você aprende"...
bjo
Su