Rieu

04/03/2018

Amor: O Propósito das Nossas Vidas


Amor: O Propósito das Nossas Vidas


Estamos todos familiarizados com a forma como a maioria dos contos de fadas termina: “E viveram felizes para sempre”. No final de inúmeros contos e histórias, percebemos que todos acabam felizes e, mais importante, apaixonados. Porque é que tantos contos de fadas acabam assim? Eu acho que é porque todos nós sabemos nos nossos corações que o amor é tudo o que realmente existe. Sabemos que o amor é a resposta para todos os nossos problemas. O amor é a palavra final. É a razão pela qual viemos a esta Terra, e é tudo o que deixamos para trás quando partimos.

A nossa Torá sugere-nos este segredo. A Torá termina com a letra Lamed e começa com a letra Beit, soletrando a palavra "Lev". "Lev" em Hebraico significa coração. Quando a um aluno foi pedido uma vez que descrevesse a Bíblia inteira no tempo em que conseguisse ficar erguido apenas sobre só um pé, o professor disse: “Ama o próximo como a ti mesmo. O resto é comentário”.

O nosso propósito na vida é muito simples, mas não tão fácil. Tudo o que estamos destinados a fazer é a amar-nos uns aos outros.

Este é o tipo de energia de que o mundo precisa agora mais do que nunca. Este é o tipo de energia que traz a paz, alegria e realização que tão desesperadamente precisamos e desejamos.

Esta semana, chegamos às porções finais para o mês de Peixes, Vayak'hel e Pekudei. Estas são também as porções finais no livro do Êxodo. Chegamos ao fim de uma história. Sem surpresas, o que encontramos aqui também é amor. Em Vayak'hel e Pekudei, lemos acerca da conclusão e construção do Tabernáculo, a casa onde o Criador vai habitar. Depois de várias porções de preparação, em que os israelitas contribuíram para a sua construção, no final do capítulo de Pekudei podemos ler: “Então, a nuvem cobriu a Tenda da Reunião, e a glória do Senhor encheu o Tabernáculo”. Assim que o Recipiente - o próprio Tabernáculo – ficou preparado, a Luz do Criador conseguiu entrar e preenchê-lo. Esta foi a primeira vez que tal lugar existiu no mundo físico. O amor total e incrível do Criador foi finalmente capaz de se manifestar no seu auge no plano físico. Todas as vezes que criamos um espaço para o Criador entrar na nossa vida, reconstruímos o Tabernáculo nas nossas próprias vidas. Quando o Criador habita connosco, o que encontramos é a bela energia do amor. Somos engolidos pelo amor.

Quando lemos sobre o trabalho da construção do Tabernáculo, o que estamos realmente a ler é sobre o trabalho de aprender a amar-nos uns aos outros e a remover a apatia e a frieza dos nossos corações. É então que o Criador e o Seu amor podem habitar connosco, e nós podemos ser Um só com Ele.

Incrivelmente, além deste grande objectivo, também lemos sobre o Vitelo Vermelho. O Vitelo Vermelho purificou a negatividade do Bezerro de Ouro. O Bezerro de Ouro foi o ídolo que os israelitas criaram para substituir Moisés no capítulo anterior. A leitura do Vitelo Vermelho purifica-nos de toda a negatividade, ódio e medos. Pois onde há amor, o medo e o ódio não podem coexistir.

Somos abençoados esta semana para ser apoiados pelo Universo, ao termos a energia do Recipiente do Tabernáculo completo e da purificação do Vitelo Vermelho. Ambas as energias criam um espaço divino para o amor santo do Criador entrar nas nossas vidas, e para nós compartilharmos esse amor com os outros.

Quando pensamos sobre a história das nossas próprias vidas, parece que soma de tudo tem sido essencialmente amor. Quando somos crianças, procuramos o amor dos nossos pais. À medida que crescemos, começamos a procurar quem podemos amar. Muitas vezes, magoamo-nos e o nosso coração fecha-se para nos proteger de futuras dores. Então, com o passar do tempo, aprendemos a amar novamente. Damos ao amor uma segunda, e até mesmo uma terceira hipótese. Se descobrimos que os nossos corações se fecharam, tentamos novamente revelar a centelha do Criador dentro de nós, uma faísca que anseia por dar amor e carinho aos outros. Com o tempo, mesmo se pensarmos que podemos magoar-nos, o amor que compõe as nossas células, ossos e cada fibra do nosso ser eventualmente rompe através das fissuras e feridas para brilhar mais uma vez. A nossa história individual, como muitas, é feita de provas e desafios. Mas todas as nossas experiências de vida são desenhadas para nos levar ao ponto final de despertar essa centelha de divindade dentro de cada um de nós. Essa centelha de divindade é amor puro.

Como um diamante enterrado na rocha da Terra, o amor dentro deve ser cultivado, explorado e redimido. É então que descobrimos a mais preciosa de todas as jóias: um coração cintilando com o brilho do amor.

Esta semana nas suas meditações, sente-se calmamente e coloque a mão sobre o peito. Respire. Sinta o seu coração a bater. Comece a ver a sua vida pela bela história que é. Respeite cada momento. Aprecie cada acontecimento. Porque todos os personagens e experiências na sua vida foram lá para lhe ensinar o que é amor e como amar. As suas experiências de vida aconteceram-lhe apenas para despertar o Criador dentro de si. Veja a sua vida como uma bela jornada que culminará um dia em paz e amor.

Enviando-vos o meu amor, como sempre
Karen

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