Apesar de tudo o que já lemos e ouvimos sobre a ascensão, a
maioria de nós ainda não sentiu aquele estalo, não tivemos ainda a percepção
necessária para a mudança que buscamos. Mantemos ainda os mesmos referenciais de
sucesso distorcidos, buscando fora da gente sinais de que estamos no caminho
certo. Continuamos acreditando que temos algo para conquistar que nos trará
segurança, conforto ou felicidade e, mesmo que já tenhamos lido e ouvido de
tudo, ainda tem uma parte nossa que quer ser um super-humano, um ser que faz
tudo e só o que quer, que vive em um mundo onde nada ruim chega a ele, que cura
a todos ou que é capaz de transformar mundo. E a ilusão permanece escondida até
nas motivações mais altruístas pois o âmago da questão ainda não foi bem
compreendido.
Estamos
deixando esta velha matriz para entrarmos em uma nova fase de amor, abundância e
felicidade, mas ainda não nos demos conta de que os antigos símbolos disso não
fazem parte da solução que estamos perseguindo. Nesta interminável busca, nos
submetemos a um desgaste excessivo de energia tentando concretizar na base da
força todos os nossos sonhos, seja a estratégia o trabalho árduo em uma
profissão ou mesmo a dedicação com afinco a alguma filosofia espiritual, o
objetivo é sempre o mesmo, transformar nossa realidade externa. As faltas e
inseguranças quanto ao dia de amanhã ainda nos fazem sofrer e o medo ainda está
por trás da maioria dos nossos sonhos e desejos, inclusive o da ascensão.
Somos
todos extremamente identificados com este “jeito Mc Donald’s de ser”, onde todas
as cores, aromas e sabores só nos levam ao desejo de consumir o próximo lanche
que nos fará feliz. E isso não falo (somente) em relação a comida mas a tudo,
coisas, família, relacionamentos, condição e aparência física, divertimentos,
profissão e até mesmo religião. Sempre o amanhã é mais atraente do que hoje, o
próximo será melhor que este, sempre haverá uma necessidade a ser
preenchida.
No
caso da religião então estas antigas formas de funcionamento são mais
sorrateiras ainda, pois nos prendem inconsciente e ciclicamente na ilusão de que
receberemos alguma coisa lá de cima se formos bons e perfeitos o suficiente. Nos
fazem acreditar que alguma prática devocional fará com que algum Mestre se
apiede de nós e faça em nosso lugar todo o trabalho de descobrirmos nossa
própria Essência Divina que cabe a cada um de nós fazer. Isso é percebido
principalmente nos centros, onde as carências por pessoas afins nos reúnem em
práticas que trazem ao nosso ego a sensação de dever cumprido, de sermos bons e
“espirituais”, como se algo em nós pudesse de alguma forma não ser
espiritual.
Com
a disciplina e foco em nosso aprendizado, nossa capacidade de entendimento se
incrementa e assim passamos a não caber mais nos moldes da religião, o que
poderia ser muito produtivo se não estivéssemos presos na busca sistemática da
próxima verdade que nos salvará. Nos comparamos com quem fomos no princípio de
nossa busca espiritual e nos acreditamos já em outro nível de consciência,
nossas bíblias evoluíram para canalizações mas, por mais elevada ou sofisticada
que uma mensagem nos pareça, encará-la com a mesma mentalidade vitimista,
limitada e medrosa de sempre não trará nenhum benefício extra ao fiel, pois
nossa forma de pensar continua primitiva.
E
assim as frustrações permanecem... a ansiedade, o medo, as culpas e negligências
com a gente mesmo, a falta de amor próprio, o vitimismo, a depressão, a doença,
o baixo astral enfim, tudo aquilo que o dinheiro, família, filhos, marido,
mulher, cachorro, viagens, aparências, “evolução espiritual” ou qualquer que
seja o sonho não são capazes de suprir ou nos proteger. O que não entendemos
ainda é que a transformação é interna e que durante este processo não há
parâmetros externos que possam representar isso.
Tudo
de bom que queremos virá, é nosso direito, mas não mais para nos trazer
segurança, felicidade ou para evitar que nos encontremos com partes nossas que
negamos ou tememos. As dificuldades e frustrações permanecerão por este período
de desconstrução e desidentificação com o externo que é tão necessário senão
fundamental para nossa completa transformação.
Minha
vida também deu (e ainda dá) muitas reviravoltas até eu virar um canal de cura
espiritual, coisa que eu nem sabia que existia e nunca havia passado pela minha
cabeça antes. Ainda hoje tenho dificuldade em compreender este equilíbrio entre
o que queremos e o que a vida quer da gente. Infelizmente enquanto não
aprendemos a enxergar a vida da maneira correta, nosso caminho será cheio de
frustrações.
Mas
isso não precisa ser tão ruim nem tão sofrido. O sofrimento é a resistência ao
ensinamento, a insistência em relacionar a realização com algo fora de nós. Aos
poucos então vamos aprendendo que o dia-a-dia é mais importante que atingir uma
meta específica e que Deus colocou no momento presente tudo o que precisamos
para sermos felizes. Não há um só momento em nossa vida em que já não tenhamos
tudo de bom dentro da gente.
Então
prestando atenção nisso conseguimos parar para respirar e sentir que apesar das
circunstâncias muitas vezes catastróficas ao nosso redor nosso coração ainda
pode vibrar em amor e fé, nada é mais importante que isso. Nada externo poderia
nos trazer esta vivência, esta percepção da verdade mais profunda do que somos.
A vibração natural de nosso Ser se assemelha a plenitude, a aceitação
incondicional, a comemoração e ao entusiasmo. Nós podemos voltar a isso no
momento que decidirmos.
É
necessário então uma mudança corajosa e radical na busca pela satisfação, na
maneira de encararmos os acontecimentos da vida. Estamos lidando com mecanismos
de busca de prazer e satisfação externa muito antigos e profundos que fazem-nos
acreditar que sempre falta algo, que sem alguma coisa que precisamos conquistar
não conseguiremos ser felizes. Eles criam a carência, a ilusão da falta, da
necessidade de algo ou alguém. Pintam o mundo de ouro aos nossos olhos,
principalmente aquilo que ainda não faz parte da nossa vida. Estão
constantemente colocando o prêmio longe de nós para que continuemos
alimentando-os com nossa energia e, assim, passaremos a vida perseguindo coisas
que na verdade nunca precisamos. Estamos vivendo uma vida que não é nossa, uma
vida imaginária infinitamente abaixo do nosso Potencial Divino que é altamente
perturbadora.
Vou
usar como exemplo quando uma pessoa começa a assistir um seriado ou uma novela.
Ela vai se identificando com a história, criando expectativas de satisfação para
os personagens baseadas em seus próprios valores, carências e frustrações, até
sinapses cerebrais são criadas para este mecanismo acontecer. Ela desejará que o
personagem faça ou concretize alguma coisa que representa algo que ela gostaria
de viver em sua vida. Com o tempo estas sinapses e expectativas ganham força e
acabam adquirindo um papel central na busca pela felicidade daquela pessoa,
dominando sua consciência de forma que ela organiza a sua vida para que não
perca um só capítulo. Ela projeta sua realização fora, fica na torcida, gera
emoções, sofre, reza, sua, se frustra e depois de alguns meses por fim
brevemente se realiza, pelo menos até a próxima novela.
O
mesmo acontece com a gente, em um nível macro, mas de forma muito natural e
imperceptível. Por se tratar de algo que consideramos normal e necessidades
comuns a todos, dificilmente paramos pra pensar que casa, trabalho, dinheiro,
sexo, viagens, família e religião também são estímulos externos altamente
viciantes que nos desviam o tempo todo de nosso único objetivo de nos
iluminarmos, de mudar totalmente para um paradigma interno e centrado no Ser, de
sermos quem realmente fomos Criados para ser, em todo nosso potencial.
O
segredo então não é negar as coisas boas da vida, pelo contrário, é usufruir ao
máximo de todas, mas não sendo possuído por elas e pela ideia de que alguma
segurança ou satisfação concreta e definitiva poderá vir delas. Esta forma
efêmera e limitante de se viver ainda é reforçada por jargões populares como “a
vida é feita de altos e baixos”, ou “a vida é uma sucessão de sucessos e
insucessos que se sucedem sucessivamente”, insinuando que de alguma forma as
oscilações entre a alegria e a tristeza, a bonança e a falta são algum tipo de
equilíbrio. Foi assim que por milênios vivemos a vida, até que nossa consciência
começou involuntariamente a se expandir e as alegrias mundanas não puderam mais
preencher o grande vazio que insistíamos em manter escondido. Por mais paradoxal
que isso pareça, nos desidentificando da satisfação externa nossa relação com a
vida será de puro amor, mas porque voltados 100% para dentro nós já seremos o
puro amor. O aproveitamento da vida então se torna um estado de constante
gratidão por tudo o que se manifesta, seja bom ou ruim, tudo passa a ter um
aspecto mágico e sagrado. Neste estado somos também capazes de estar 100%
presentes naquele momento, sem preocupações com as faltas de amanhã, sem criar
expectativas sobre o outro e o mais importante, permitindo-nos enxergar as
coisas e os outros como realmente são.
Nosso
coração e o próprio planeta agora impulsionam aqueles que estão prontos para
esta nova esfera de amor e luz que estamos integrando em nossas vidas. "Meu
reino não é deste mundo", já disse alguém bem sábio há 2000 anos. Ele era o
próprio amor falando, a sabedoria da esfera Crística nos dizendo que o coração é
o caminho, a verdade e a vida.
A
vida centrada no coração é o único ponto de equilíbrio. A necessidade que temos
de nos satisfazer com coisas e objetivos é que nos desequilibra. Deus nunca
criaria um ser incompleto, que precisasse de alguma coisa comprável ou realizar
alguma meta para ser feliz. Precisamos pois aceitar e compreender esta parte
Divina, nosso Eu natural, este que funciona com a natureza e que é parte dela,
este que respira e sente junto com o planeta e todos os seres vivos. Deus está
fluindo em nós e pode ser percebido em nosso coração se não o escondermos com
nossos pensamentos medrosos e separatistas.
Nossa
mentalidade evoluiu, nosso corpo evoluiu. Estamos vivendo momentos mágicos em
nosso planeta, todas as dimensões estão acessíveis para nós. Diante da intenção
mais simples o universo já põe em movimento os sincronismos necessários para que
concretizemos o que nossa alma busca. O rompimento com a velha matriz é
iminente. Mesmo quem não busca este tipo de informação está sofrendo este
processo, o cerco está se fechando para que os caminhos se convirjam para
dentro. Não há mais nenhum lugar para chegar nem nada pra fazer. Tudo já esta
aqui. Tudo o que? Eu Sou. A consciência. Só isso. A consciência é tudo. O resto
foi um jogo, toda essa busca foi uma brincadeira que escolhemos passar para
chegar a conclusão que Eu Sou.
Se
quisermos continuar quebrando a cabeça para mudar o externo ou mesmo destrinchar
nossa personalidade inteira (e ninguém quer, acreditem, todos querem que algum
Mestre resolva isso) nós podemos fazer isso, mas o caminho é infinito. Sempre
vai aparecer alguém na nossa vida que nos mostra alguma sombra nossa. Sempre
vamos nos achar imperfeitos em algo e sempre haverá algo para curar.
Uma
ótima maneira de começar a transformação é com algo que fazemos mas não gostamos
de fazer, por exemplo lavar louça. Pensem, por que nosso prazer tem que estar
associado a isso? Se nós já expandimos nossa consciência para todo o espectro de
emoções e sensações, já temos condições de nos sentir melhor a todo instante, de
estar bem com a gente mesmo o tempo todo, não importa o que estejamos fazendo ou
esteja acontecendo. E assim começa esta mudança, esse desidentificar de tudo.
Nossos chakras se transformam, nossos meridianos fluem em frequências mais
altas, teremos momentos de êxtase durante o dia sem fazer nada para isso.
Tudo
começa mudando nossos pontos de vista sobre o momento presente, sobre tudo o que
vemos negativamente. Depois começamos a entregar para Deus todo o controle das
coisas e escolhemos conscientemente ficar bem com a gente mesmo. Tudo esta nas
mãos de Deus, nada que acontecer pode ser ruim, tudo serve para nossa
ascensão.
Os
momentos iniciais de entrega precisam de muita coragem pois a sensação que dá é
de perder totalmente o chão ou qualquer referencial que nos dizia porque nossa
vida valia a pena. Estamos aqui abandonando a ideia de criar um ambiente seguro
e controlável onde não precisamos sair daquilo que idealizamos como as condições
perfeitas de paz exterior, aquelas que têm há eras tentado nos poupar de
enfrentar os medos que nos separam da verdadeira paz interior. Estamos entrando
em terreno inexplorado, nossos mecanismos de satisfação não podem criar uma nova
ilusão de controle aqui. Aqui não teremos mais dúvidas de como agir para
conseguir tal coisa ou qual o melhor caminho, porque tanto faz o que a gente vai
fazer, o coração deve estar presente em tudo e para isso o único caminho é para
dentro.
O
segredo é estar bem no aqui agora. Estando bem tudo vai acontecer para continuar
bem. O universo está constantemente nos trazendo mais daquilo que focamos e
acreditamos. Por isso não precisamos buscar mais nada, o momento é de nos
retirarmos deste jogo, de nos colocarmos acima das necessidades de realização
fora de nós mesmos. A ascensão ao coração abraça e acolhe tudo dos chakras
abaixo do cardíaco. Uns dizem que os chakras se unificam, outros entendem que o
coração envolve o resto. Eu entendo isso como a (re)união com Deus e a saída da
dualidade. A totalidade não é ter tudo na matéria, mas viver a plenitude do
Ser.
É
muito interessante porque já nos primeiros grandes insights percebemos como tudo
o que perseguimos, até a ascensão, são pura ilusão da mente que busca satisfação
de carências que nunca existiram. Não há o que evoluir, já estamos e sempre
estivemos prontos. Não há o que curar nem em nós e nem no mundo, todo o Divino
já está e sempre esteve aqui disponível para todos. Neste estado, as palavras
tornam-se desnecessárias, tampouco representam o Ser. As questões da mente não
nos incomodam mais, são apenas ecos de uma vida imaginada. Percebemos que a paz
não é não querer mais nada, mas quando nosso querer já se tornou uma premonição
exata daquilo que o universo está providenciando para nós.
De
qualquer forma, posso assegurar que a sensação é boa. E isso não é nosso estado
final, muitas coisas novas ainda surgirão daí. O mais interessante é poder
observar nossa mente de um ponto desidentificado dela, podemos perceber que nada
e nenhuma busca jamais teve sentido real algum. Não da para saber de onde nossa
mente tirou tanta conclusão, da onde a gente inventou que temos o controle de
tudo, que precisamos controlar algo ou mesmo que precisamos ir de um lugar a
outro. É uma rebeldia isso, uma competição com Deus. É isso que fizemos o tempo
todo, nós competimos com Deus. Não compreendemos ainda que nosso livre arbítrio
é apenas entre aceitar de coração aberto ou resistir ao que aparece em nosso
caminho. Este é o único controle que temos, mas aonde e por quais caminhos a
vida nos leva é e sempre foi a Vontade de Deus. É como surfar, não controlamos a
maré e tampouco podemos dizer para onde a onda vai nos levar. Mas podemos focar
em nosso equilíbrio e aproveitar cada momento com manobras criativas e
gratificantes que servirão de base para o próximo momento, que será sempre uma
surpresa.
Semana
passada tive dias bem cheios, com vários atendimentos urgentes além de muitos
e-mails longos para responder. Certo dia uma energia muito velha e sofrida do
meu chakra básico começou a aflorar pra ser tratada junto com algumas sessões de
Terapia Multidimensional sincronisticamente providenciadas pelo universo, isso
foi aos poucos se acumulando e um dia eu fiquei mal. Mas quando me preparava pra
dormir pensei ok, agora vou entregar tudo, qualquer expectativa de algo
diferente do que estou vivendo agora, qualquer sonho de uma vida diferente
dessa. Agora (falando amorosamente com este aspecto do meu básico) imagina se
sua vida é só isso mesmo, você só tem isso e nada vai mudar... o que você vai
fazer? Vai ficar sofrendo? Não é melhor aproveitar o máximo que você puder com o
que você tem? Escolher amar o aqui agora? Amar você mesmo, seu corpo, sua casa,
sua família, sua história, amar tudo? Você acha que existe algo no mundo com uma
vibração ou sensação melhor do que o amor? E assim minha vibração mudou na hora,
instantaneamente.
Este
mecanismo antigo que busca realização no externo precisa ser enfraquecido, temos
que aos poucos ir tirando nossa atenção dele para que ele perca a sua força e
assim nos devolva a nossa vida. Infelizmente enquanto buscarmos este equilíbrio
e realização nas coisas externas nos depararemos ainda com muitas frustrações,
decepções e desilusões. O trabalho é árduo mas esta desconstrução é
necessária.
Todos
nós que buscamos há algum tempo estes tipos de informação já temos tudo
saltitando em nosso consciente. Logo tudo isso se organizará e assimilaremos o
que precisamos, todas estas informações se encaixarão mudando nossos pontos de
vistas e paradigmas. A realização de que somos a fonte de tudo se tornará clara
e tudo fluirá mais facilmente, mas não como imaginamos hoje.
A
busca sofrida se ameniza com o surgimento do reconhecimento e a gratidão por
tudo de bom que já recebemos e já estamos vivendo. A forma de diminuirmos nossa
ansiedade é esta, reconhecer o que já temos, já conquistamos e o quanto já
mudamos. Reconhecer tudo o que nos preocupava e que não aconteceu, ou o que
aconteceu mas sobrevivemos e o principal, o quanto já podemos largar de todas as
nossas antigas preocupações pois já estamos em uma nova fase, já somos outras
pessoas e estamos vivendo em um novo mundo.
Vibracionalmente,
um sonho representa uma sensação, alguma emoção que queremos sentir em nossas
vidas. Algo que nos trará alegria, segurança, conforto, completude. Às vezes os
sonhos não se realizam da forma que pedimos, mas internamente os acontecimentos
vão nos transformando, estas sensações do sonho já estão se tornando reais e
suas vibrações mais próximas de fazerem parte de nosso "normal", não precisando
mais de saltos extraordinários para atingi-las. Quando a única possibilidade
disponível e o passo seguinte mais lógico (para nossa alma) for sua
concretização, este será o momento que ele se manifestará no físico, mas no
caminho da criação consciente isso não acontecerá antes de passarmos por algum
aprendizado e de tirarmos nossa dependência daquilo para sermos felizes.
A
vida apresenta novos desafios a cada dia e o equilíbrio que buscamos nunca será
em criarmos circunstâncias externas que nos protejam, mas em encontrar este
apoio internamente, em nosso coração. Qualquer apoio externo é frágil e efêmero,
nos traz um conforto momentâneo mas preserva o medo dentro de nós, fazendo com
que a vida permaneça nos trazendo alguma forma de restaurar a nossa confiança
original que não depende de nenhuma ilusão.
Tudo
aqui é mágico e sagrado, não existe imperfeição alguma. Somos o maior milagre do
universo. Somos o Grande Espírito eterno e infinito que virou pipoca e explodiu
em matéria. A vida material é o nosso interior pipocando o tempo todo,
manifestando externamente aquilo que vibramos. Por enquanto, manifestamos aquilo
que está entre nosso consciente e a Essência Divina em nós. Mas ao trazermos ao
consciente o âmago de nosso Ser é isso que será manifestado, não mais sombras e
ilusões, não mais buscas sofridas, carências e frustrações. Nosso Eu Natural
deve ser resgatado até que não sobrem dúvidas, até que todo medo seja
transcendido, até que a única explicação possível seja Eu Sou, Eu Existo, ou de
uma forma mais bem humorada, Eu Pipoco.
Namastê!
Rodrigo Durante
www.rodrigodurante.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário