De acordo com o calendário astrológico de doze meses, Peixes é o último mês do zodíaco e, assim, fecha o ciclo total. Como Peixes é mutável, as pessoas nascidas sob este signo são naturalmente flexíveis e abertas a mudanças. Intuitivos, espirituais, sensíveis e criativos, os piscianos dão grandes artistas, músicos e escritores. Eles também possuem um grande potencial para a liderança, se estiverem dispostos a assumir a responsabilidade (Moisés era pisciano, assim como George Washington).
Como acontece com tudo, Peixes possui tanto elementos positivos como negativos. Pelo lado positivo, a bondade e a empatia dos piscianos permite que cultivem grandes relacionamentos. Pelo lado negativo, eles facilmente podem absorver muito da energia dos outros sobre si. Eles não reconhecem quando termina sua parte e começa a do outro. Como resultado, manter-se firme sobre os pés e aprender a criar limites adequados são aprendizados importantes para os piscianos.
Como a energia deste mês poderá afetar o resto de nós que não nascemos neste signo?
Bem, antes de qualquer coisa, este é um ótimo mês para manifestar nossos desejos. O arranjo cósmico atual é que existe uma quadratura entre Netuno, que representa imaginação, ideais e sonhos e Saturno, que representa a manifestação e Malchut (o mundo físico). A influência dessas duas energias combinadas pode tornar este mês um ótimo momento para que façamos com que as coisas aconteçam, se tivermos uma visão clara do que queremos.
Em segundo lugar, neste mês temos ajuda para resistir ao desejo de fugir ou de nos esconder da confrontação ou das dificuldades e, ao contrário, assumir a dianteira e decidir que o que quer que a vida nos apresente, será usado para nos motivar a seguir em frente no caminho espiritual.
Existe uma história na Bíblia que diz que o Rei Davi estava andando por uma estrada, quando foi confrontado por um homem, que começou a xingá-lo sem motivo aparente. Quando os soldados tentaram silenciar o homem, Davi lhes disse: “Não, deixem-no em paz. Se ele está me xingando, então devo merecer ser tratado assim”.
O que o Rei Davi entendeu foi que, quando algo acontece em nossa vida, nosso primeiro pensamento deve ser: o que fiz para causar isso? Onde preciso voltar e corrigir? Talvez alguém se aproxime de nós – um estranho, um colega, um membro da família, até mesmo um amigo – e nos diga algo não muito agradável. Somos pegos de surpresa. Talvez nosso chefe nos culpe por algo que não tenhamos feito, ou talvez um grande amigo fale algo negativo sobre nós a outra pessoa e descubramos depois.
Qual é nossa primeira costumeira reação nesses casos? Raiva? Pensamos: como puderam fazer isto comigo? Por que ele disse isso pra mim? Se forem essas as reações, então precisamos nos perguntar por que estamos com raiva, e depois dar espaço à possibilidade de que tudo isso que está acontecendo seja para nos entregar uma mensagem ou ensinar-nos uma lição.
O signo de Peixes é representado por dois peixes nadando em direções opostas, significando que a forma como escolhemos reagir às situações pode determinar se viveremos o céu ou o inferno. Se nos dermos conta de que somos capazes de mudar, de que somos capazes de encarar o amanhã com uma mentalidade diferente, se pudermos compreender que não se trata de “o que fizeram comigo”, mas sim de “o que posso fazer para mudar, para que o que ele me fez não volte a ocorrer”, então poderemos ser o peixe que nada na direção certa.
Lembrem-se – o que nos faz reavaliar nosso modo de ser e expandir nossa consciência não ocorre por acaso: está especificamente projetado para nos ajudar a realizar nossa tarefa aqui na Terra.
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