Rieu

31/01/2016

Nunca se esquece um amor, apenas aprende-se a viver sem ele

Não podemos permitir que a lembrança de um amor ruim nos impeça de crescer e voltar a ser feliz. Devemos assimilar o que aconteceu como um aprendizado que nos permite amadurecer.
Nenhum amor é igual, nem amamos sempre da mesma maneira. Cada relação que estabelecemos ao longo de nossas vidas é única e excepcional, ainda que seu final esteja, em alguns momentos, carregado de tristeza e decepção.

Há quem, após terminar uma relação, espere que a seguinte satisfaça todas as suas expectativas, todas as suas esperanças. No entanto, para que um casal possa conviver bem é preciso construir a relação dia após dia, respeitando as diferenças e amando as semelhanças.



O amor é a emoção mais complexa que o ser humano pode sentir. E seu impacto em nosso cérebro é tão intenso que é possível esquecer qualquer relação do nosso passado.

O amor se vive, às vezes se perde, mas nunca se esquece: simplesmente aprendemos a viver sem esta pessoa que um dia nos fez feliz.

O amor que nunca se esquece
Começaremos falando das relações significativas que nos fizeram felizes em algum momento de nossas vidas. Você deve enxergá-las como um presente. Ainda que o final da mesma seja carregado de tristezas.

Fique com a experiência vivida. Toda época de nossas vidas que nos proporcionou alguma alegria e felicidade valeu a pena. Por isso é necessário saber fechar esta porta sem ressentimentos, sem amarguras.

Tente se lembrar sempre do lado positivo deste amor. Se você se limitar a lembrar apenas do final traumático, a dor pesará mais na sua mente do que a recompensa de ter vivido uma relação que lhe permitiu crescer em emoções positivas.

Leve em conta que as pessoas passam grande parte de suas vidas lembrando, que nossos olhares e pensamentos estão, muitas vezes, mais focados no ontem do que no “aqui e agora”.

Para que serve focar na parte triste se também existiram instantes de grande felicidade? Sorria e fique com a parte boa. É um legado que nem todas as pessoas são capazes de conservar ou ter em suas vidas: você tem sorte.

O amor que nos machucou no passado
Há amores que machucam porque romperam nossas ideias do que é o respeito, a convivência, e até o carinho. Devemos levar em conta que fechar as portas a novos amores só porque uma pessoa específica nos machucou é como se negar a se aproximar das rosas só porque o espinho de uma delas nos feriu.

Lembre-se de que o principal objetivo da vida é ser feliz. E não importa a maneira através da qual você alcança a felicidade, seja sozinha ou junto com outra pessoa. O que realmente importa é que não devemos negar novas oportunidades por ter tido uma única experiência ruim.

O amor que machuca nunca é esquecido, mas a cada dia ele doerá menos e você aprenderá a viver com uma lembrança que não paralisa, não limita.

Aceite que no amor, assim como na vida, há pessoas boas e pessoas que não são tão hábeis para abrir o seu coração e fazer parte de um relacionamento saudável.

Algo que você também não deve fazer é pensar que a responsabilidade é sua.Há pessoas que dizem que “sempre se atraem pelas pessoas erradas” e “eu sou o culpado pelo mal que os outros me causam, pelo fato de que a relação não funciona”.

Não leve a dor para o lado pessoal. Não se transforme no seu próprio inimigo e não alimente o seu próprio sofrimento. Uma relação passada é algo que você deve superar. Faz parte do passado, e é preciso aprender a eliminar cargas negativas: ressentimento, culpa, raiva…

Continue avançando com vigor pela escada da vida. Os amores se vivem, se sentem com toda a intensidade. Quando os perdemos, choramos e lamentamos por um tempo determinado, e isso e normal, mas logo deve ficar conosco apenas a lembrança.

E esta lembrança deve ser positiva. Como um amor que mereceu ser vivido, ou como um amor que lhe permitiu aprender e amadurecer. Tudo é experiência, tudo é vida vivida.

O amor é uma aventura que sempre vai valer a pena se for vivido de forma madura e consciente.

Fonte:MELHOR COM SAÚDE

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