O Espiritismo
(prestem atenção nas várias áreas da ciência 
que podem contribuir para progresso da doutrina espírita)
Autor: Carlos Antônio Fragoso Guimarães
Etimologia: A palavra Espiritismo - em inglês Spiritism; 
Spiritisme em francês - se origina do substantivo espírito, que, por sua vez, 
advém do vocábulo latino Spiritus, cujo significado seria o de princípio vital, 
ou seja, sopro vital, essência anímica, espírito.
O termo espiritismo foi usado amplamente a 
partir do século passado para designar um corpo de doutrina (ou um conjunto de 
princípios teóricos de cunho lógico), baseado em observações empíricas, dados e 
conclusões que postulam a sobrevivência do espírito humano à morte do corpo 
físico, concepção esta, porém, já encontrada na filosofia grega, em especial em 
Pitágoras, Platão e Plotino, assim como no Cristianismo e no pensamento da 
Filosofia Oriental.
Características: Por seu postulado básico de que o homem é 
formado de algo mais que a mera matéria física, o Espiritismo é uma escola 
espiritualista. Mas enquanto existem várias escolas espiritualistas - e nem 
todas acreditam na sobrevivência da individualidade após a morte, embora 
acreditem que o homem seja formado com algo mais que a mera matéria -, o 
espiritismo possui algumas características distintivas, entre elas, a da idéia 
da sobrevivência da individualidade humana, chamada espírito, ao processo da 
morte biológica, mantendo suas faculdades psicológicas intelectuais e morais. 
Esta doutrina foi elaborada - em suas linhas mais conhecidas - na Europa, 
particularmente na França, a partir de um conjunto de observações recolhidas por 
inúmeros pesquisadores independentes, sendo codificada (ou seja, tendo seus 
principais pontos característicos sido sistematizados a partir de material 
recolhido sobre os fenômenos espíritas) pelo educador francês Hippolite Léon 
Denizard Rivail, sob o pseudônimo de Allan Kardec. Portanto, em seu início, o 
espiritismo tinha um forte caráter empírico dedutivo, o que atraiu a atenção de 
vários cientistas famosos, como veremos mais adiante.
Posteriormente, à medida que se difundia e 
se popularizava, esta doutrina passou a receber o impacto cultural e tradicional 
dos países em que adentrava, vindo a apresentar, além de suas característica 
empíricas com desdobramentos filosóficos, igualmente, uma característica 
religiosa. Esta última acabaria por se destacar mais em vários países, 
principalmente no Brasil. Esta característica era, porém, estranha ao movimento 
em outras culturas, como a Inglaterra e a Alemanha, por exemplo. O próprio Allan 
Kardec enfatizou em seus escritos (O que é o Espiritismo, O Livro dos Espíritos 
e em alguns artigos da Revue Spirite) que o espiritismo - por se basear em 
observações e deduções pela comparação do material de comunicações espíritas - 
era um doutrina científica e filosófica com conseqüências morais, devido ao 
alcance psicológico que possuía ao modificar a visão de mundo das pessoas que o 
adotavam, mas reconhecia que poderia haver uma fase religiosa no movimento, que 
deveria ser, porém, passageira (Kardec, Revue Spirite, 1863, pp. 377-379).
Talvez o problema do espiritismo enquanto 
religião seja causado pela confusão entre os conceitos de religião e de 
religiosidade, uma, expressando um conjunto de regras e comportamentos 
estereotipados que se ligam às instituições religiosas hierarquizadas e 
tradicionais, e a outra, expressando um sentimento individual que é independente 
de se estar ou não vinculado a um movimento religioso. Como no espiritismo em 
sua essência não encontramos altares, sacerdotes, pastores ou rituais, não se 
pode designar o espiritismo como uma religião - pelo menos não no sentido 
convencional do termo -, a não ser em se admitindo um dos significados originais 
do termo religião, que seria o de religar o homem ao aspecto transcendente do 
universo, ou a Deus. Allan Kardec, baseado nas comunicações espirituais que 
recebia, chegou mesmo a colocar que o Cristianismo - que paira acima das Igrejas 
tradicionais, que são vertentes interpretativas da mensagem do Cristo, mas 
válidas todas, no sentido de estimular o homem à reflexão espiritual - já era, 
pela profundidade de sua mensagem, suficiente para apontar os caminhos morais da 
humanidade, sendo os espíritas, portanto, cristãos que deveriam possuir uma 
visão de mundo independente do que foi implantado na mensagem de amor do Cristo 
pelos dogmas dos credos estabelecidos, cultivando uma visão humanista e 
espiritual que amadureceria e se desenvolveria sempre mais a partir da razão e 
da reflexão íntima de cada um.
A doutrina espírita está baseada em alguns 
pontos ou princípios fundamentais, tais como:
- Existência de uma Causa Primária ou 
Potência Primária, extremamente poderosa, origem e fundamento da existência de 
tudo o que há no universo, qualquer que seja o nome que Lhe seja dada; 
Inteligência Suprema que escapa a qualquer tentativa humana de definição precisa 
(qualquer definição é apenas aproximada, projetiva e imperfeita, atendendo à 
necessidade de abstração e busca de compreensão humanas); Deus, enfim (o Motor 
Imóvel de Aristóteles);
- Existência de um Princípio inteligente, 
imaterial, dotado de personalidade, criado por Deus e cujas individualidades 
povoam o universo e que está sujeito às leis da evolução. De natureza 
espiritual, está, contudo, intimamente ligado ao mundo material, mas é 
independente e sobrevivente a este; é o espírito propriamente dito;
- Aperfeiçoamento progressivo e 
interrelacional dos espíritos e, por conseguinte, das diversas espécies de seres 
da natureza, através de experiências sucessivas e, idealmente, progressivas em 
níveis de complexidade orgânico-intelectual crescente, de acordo com o grau de 
aperfeiçoamento atingido por cada espírito, assumindo-se responsabilidades 
causais à medida que cresce seu grau de autoconsciência, e a responsabilidade de 
escolhas advinda do livre-arbítrio conquistado, e que se expressam nos eventos 
mais significativos de sua existência corpórea, tendências e gostos;
- Pluralidade dos mundos habitados, ou de 
vários planos de existência, possibilitando o desenvolvimento integral das 
aptidões e capacidades do espírito;
- Possibilidade de comunicação entre os 
homens "vivos" e os homens "mortos", através de uma aptidão mais ou menos 
específica, chamada de mediunidade.
Este conjunto de princípios estabelece, por 
consequência lógica, uma filosofia de vida baseada numa visão de mundo que é bem 
característica dos que se professam espíritas, especialmente no que diz respeito 
à responsabilidade pessoal pelo próprio comportamento ético e intelectual.
Esta filosofia acaba por delinear, na 
vivência prática, uma estrutura moral e uma ética coerente muito próxima da 
visão de mundo que a Ecologia Profunda de nossos dias vem construindo: a 
responsabilidade pessoal e coletiva para o aperfeiçoamento pessoal e do próximo; 
o reconhecimento do próximo como seu semelhante e, portanto, de sua aceitação 
mesmo em suas diferenças; o reconhecimento da responsabilidade pelas próprias 
atitudes conscientes frente às pessoas e à natureza; a forte ligação afetiva e 
cármica, que se constrói pelos séculos, e que ligam pessoas e povos. Todos estes 
princípio se encontram mais ou menos explicitados na filosofia e no 
Cristianismo.
Existem, também, outros preceitos 
filosóficos mais amplos, com muito em comum com os das grandes tradições 
espirituais universais, como o Budismo, o Hinduísmo, Druidismo e o Taoísmo, por 
exemplo. Do mesmo modo, a visão filosófica da doutrina é concorde com as idéias 
de Platão, Plotino, Orígenes e muitos outros filósofos. Entre elas está o da 
existência de espíritos mais aperfeiçoados, que são geralmente considerados bons 
espíritos, e a existência de espíritos ainda imperfeitos ou atrasados na escala 
evolutiva, apresentando, alguns, uma tendência à malícia e à maldade, e que, 
portanto, podem ser classificados relativamente como maus espíritos (uma 
condição temporária), da mesma forma como existem espíritos que atingiram níveis 
mais elevados no campo moral e intelectual, como nas sociedades humanas existem 
pessoa das mais variadas índoles e de diferentes qualidades e vícios. Sendo 
assim, por exemplo, o Cristo é considerado um espírito de extraordinário 
desenvolvimento espiritual, ou um espírito puro. Deste ponto de vista, 
entende-se a forte ênfase dada pelos espíritas à instrução e à prática da 
caridade e da tolerância às diferenças humanas, pois, cedo ou tarde, todos (não 
necessariamente os espíritas, em primeiro lugar, pois tudo depende unicamente do 
esforço pessoal em se melhorar) atingirão graus mais elevados de desenvolvimento 
intelectual e moral.
Histórico: O espiritismo, tal como se entende hoje em 
dia como moderno espiritismo, teve suas sementes germinadas a partir de alguns 
fenômenos inexplicados que começaram a pipocar na América e na Europa em fins da 
primeira metade do século XIX. Geralmente os fenômenos de tipitologia (pancadas 
sem uma causa visível definida) e efeitos físicos ocorridos na cidadezinha de 
Hydesville, E.U.A, em 1848, são apresentados como o marco histórico inicial do 
desenvolvimento espírita contemporâneo. Porém, várias outras localidades 
passaram a relatar estranhos fenômenos de pancadas misteriosas e movimento de 
objetos que passaram a chamar a atenção das pessoas. Concomitantemente, surgiram 
outras manifestações de efeitos físicos por todo o mundo, dentre elas o chamado 
fenômeno das mesas girantes, que passou a ser explorado até mesmo em salões da 
sociedade.
O que de início foi encarado como leve 
diversão de salão, causado por forças físicas ainda inexplicáveis, chamou a 
atenção de alguns pesquisadores pela surpreendente manifestações de respostas 
"inteligentes" dadas pelas mesas às perguntas formuladas pelos participantes. 
Dentre estes pesquisadores, o professor francês Hippolite Léon Denizard Rivail 
(1804-1869) foi quem mais longe levou o estudo dos fenômenos, do que resultou a 
publicação de um livro de importância capital: O Livro dos Espíritos, que veio à 
luz em 1857, tendo o seu autor utilizado o pseudônimo de Allan Kardec. A partir 
daí, vários estudiosos e cientistas de renome se voltaram para o estudo do 
espiritismo, tendo, muitos, reconhecido publicamente a autenticidade e 
relevância dos fenômenos espíritas.
Dentre os mais famosos cientistas que 
estudaram o espiritismo, destacam-se, na Inglaterra, o biólogo Alfred Russel 
Wallace (1823-1913), o físico William Crookes (1832-1919), o fundador da Society 
for Psychical Research, William Henry Myers (1843-1901) e o físico Oliver Lodge 
(1851-1940); na França, grandes filósofos como Léon Denis (1846-1927) e o grande 
astrônomo Camille Flammarion (1842-1925), entre inúmeros outros, defendiam 
corajosa e abertamente o espiritismo, e o fisiólogo Charles Richet (1850-1935) 
se debruçou a tal ponto sobre o estudo dos fenômenos espíritas que acabou por 
formar uma área de estudos chamada de Metapísiquica Humana que, posteriormente, 
serviria de alicerce para o que hoje se chama de Parapsicologia. Na Itália, 
destacam-se os nomes do criminólogo Césare Lombroso (1836-1909), do astrônomo 
Giovanni Schiaparelli (1835-1910) e, principalmente, do incansável e profícuo 
pesquisador Ernesto Bozzano (1861-1943), autor de livros extraordinários sobre 
Metapsíquica e Parapsicologia; na Alemanha, destacam-se os nomes de Karl 
Friedrich Zöllner (1834-1882) e do médico Alfred von Schrenck-Notzing 
(1832-1903), junto com o russo Alexandre Nikolaievitch Aksakov (1832-1903). Na 
Suíça, os fenômenos atraíram a atenção do jovem estudante Carl Gustav Jung 
(1875-1969), que os utilizou em sua tese de doutoramento em medicina, e que 
manteve seu interesse sobre fenômenos psíquicos por toda a vida; e, na América, 
outro ilustre psicólogo, e filósofo, William James (1842-1910) escreveu e 
discutiu extensivamente sobro o tema.
Em nosso século, particularmente na segunda 
metade, o espiritismo tem recebido, mesmo involuntariamente, profundas contribuições da ciência e de áreas sem 
vínculos com o espiritismo, como a Psicologia, especialmente a Psicologia 
Transpessoal, e de áreas de vanguarda como a Física Quântica, Neuropsiquiatria, 
e, na tecnologia, com as pesquisas em Psicotrônica e em Transcomunicação 
Instrumental, que é a captação e o registro de imagens e sons de espíritos - 
salientando-se que esta área está sendo desenvolvida por engenheiros 
eletrônicos, cientistas e técnicos sem nenhum ou com muito pouco contato com o 
espiritismo, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos. Portanto, a perseguição 
feita ao espiritismo por pessoas altamente tendenciosas, como o tristemente 
célebre Pe. Oscar Quevedo, que é um parapsicólogo teórico financiado pela Igreja 
para tentar estabelecer os fenômenos ditos espíritas em bases outras que possam 
desacreditar a doutrina, não se sustentam ante o desenvolvimento das ciências 
atuais, especialmente em relação à Psicologia Transpessoal. E, graças a Deus, 
ainda existem outros sacerdotes católicos - de reconhecimento internacional, 
como o Pe. François Brune - que estudam os fenômenos de transcomunicação 
instrumental e têm um ótimo contato com os espíritas.
De um modo geral, os fenômenos que comumente 
se caracterizam como espíritas - comunicação entre "vivos e mortos"; 
manifestações de poltergeists; curas perispírituais; lembrança de vidas 
passadas, etc - são reconhecidamente encontrados em várias partes e culturas do 
globo (xamanismo, estados alterados de consciência, etc). Em nossa tradição 
judáico-cristã existem inúmeros exemplos, sendo o mais antigo, provavelmente, 
encontrado no Antigo Testamento, com o relato da visita de Saul à pitonisa (ou 
médium, como é encontrado em algumas versões da Bíblia) de En-Dor, que lhe 
possibilitou contatar com o espírito do profeta Samuel (1 Sam 28,7-19). A 
história dos grandes místicos e santos católicos também é repleta de "aparições" 
e "vozes" que se faziam ouvir a pessoas especialmente dotadas (Joana D'Arc, 
Hildegard von Bingen, etc.) Isso sem falarmos nas aparições póstumas de Cristo 
aos discípulos nos quarenta dias após a crucificação, onde seu espírito 
materializado aparecia e desaparecia de repente:
"Finalmente, apareceu Jesus aos onze, quando 
estavam à mesa..." (Marcos, 16,14);
"E aconteceu que, quando estavam à mesa, ele 
tomou o pão, abençoou-o e, tendo-o partido, lhes deu; então, se lhes abriram os 
olhos, e o reconheceram; mas ele desapareceu da presença deles". (Lucas, 24, 
31-32);
"Falavam ainda estas coisas quando Jesus 
apareceu no meio deles e lhes disse: Paz seja convosco!" (Lucas, 24, 36).
"Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da 
semana, estando trancada as portas da casa onde estavam os discípulos com medo 
dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: Paz seja convosco!" 
(João, 20, 19)
A argumentação "teológica" de que não existe 
comunicação entre espíritos e homens, formulada pelo Pe. Quevedo e seguidores, 
por esta ser proibida em Deuteronômio 18 indica mais um ponto em favor de sua 
veracidade, pois o eminente "parapsicólogo teórico" confunde a proibição da 
coisa com a coisa em si. Da mesma forma como as leis mosaicas proibiam outras 
coisas - devido ao grau de conscientização moral da época -, a proibição do 
contanto com os espíritos foi estabelecida exatamente por ser possível este 
contanto, o que traria muitos abusos. De qualquer forma, os Evangelhos narram o 
encontro de Cristo com dois mortos, Elias e o próprio Moisés, no episódio da 
Transfiguração - interpretado por Quevedo e seguidores como uma alegoria e não 
como um fato histórico em si. Mesmo que assim fosse, o que não pode ser afirmado 
por Quevedo, a imagem de Cristo entre os dois espíritos está lá na mesma Bíblia 
usada por eles para condenar o fenômeno.
Atualmente, o espiritismo encontra-se 
espalhado por todo o mundo, embora tenha apresentado certo declínio na Europa 
depois das duas Grandes Guerras, tendo, recentemente, voltado a crescer. No 
Brasil, o movimento espírita apresenta expressivo número de participantes, sem 
contar os simpatizantes, e tem como orientadora a Federação Espírita Brasileira, 
e nomes de peso em suas fileiras, entre os quais o do grande médium, 
mundialmente reconhecido e respeitado, Francisco Cândido Xavier; do Professor e 
fundador do Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas, Dr. Hernani 
Guimarães Andrade, respeitadíssimo engenheiro e parapsicólogo, escritor e 
pesquisador internacionalmente citado, verdadeiramente reconhecido por ser 
detentor de inúmeros prêmios na área da Psicobiofísica, inventor de aparelhos 
eletrônicos para a mediação de fenômenos psíquicos e autor e co-autor de 
inúmeros artigos sobre parapsicologia e espiritismo publicados em todo o mundo; 
do grande tribuno Divaldo Pereira Franco; do pesquisador e divulgador do 
Espiritismo Científico, Henrique Rodrigues - ganhador de prêmios em 
parapsicologia na Rússia e em outros países; dentre inúmeros outros.
Bibliografia Sugerida
Enciclopédia Britannica-Mirador Verbete: 
Espiritismo,1991.
Andrade, Hernani Guimarães. Morte, 
Reanscimento, Evolução. Editora Cultrix/Pensamento, São Paulo, 1987.
Andrade, Hernani Guimarães. Espírito, 
Perispírito e Alma. Editora Cultrix/Pensamento, São Paulo, 1988.
Bozzano, Ernesto. Povos Primitivos e 
Manifestações Supranormais. Editora Fe, São Paulo, 1997.
Doyle, Sir Arthur Conan. História do 
Espiritismo, Editora Pensamento, São Paulo, 1994.
Kardec, Allan O que é o Espiritismo. FEB, 
São Paulo, 1986.
Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos. FEB, 
São Paulo, 1997.
Nunes, Clóvis. Transcomunicação. Editora 
Edicel, Sobradinho, DF, 1998.
Rodrigues, Henrique. A Ciência do Espírito. 
Editora O Clarim, Matão, 1992.
Walsh, Roger & Vaughan, Sara (orgs.) 
Além do Ego: Dimensões Transpessoais em Psicologia. Editora Cultrix, São Paulo, 
1992.
FONTE: GRUPO VIDAS PASSADAS

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