Rieu

13/03/2015

Cinco Passos Para Se Deslocar da Raiva Para A Ação

Mensagem de Jennifer Hoffman
11 de Fevereiro de 2015


A raiva não é uma emoção em que gostamos de ficar, porque, além de nos fazer sentir mal, acreditamos que as pessoas “espiritualizadas” não ficam com raiva. É uma emoção de energia inferior que não deveríamos estar expressando e quando ficamos com raiva não estamos com fontes muito boas de luz.

Tudo isto pode ser o que acreditamos, mas não é verdade e, de fato, acreditar nisto nos faz mais mal do que bem, porque a fim de processarmos plenamente uma emoção, precisamos saber o que é e a raiva é uma das emoções mais poderosas, bem como uma importante fonte de auto-capacitação.

Não há problema em ficarmos com raiva, contanto que usemos a nossa raiva para agirmos e completarmos os ciclos kármicos, passando da cura para a integridade.

Nós somos capazes de fazer muito quando estamos muito irritados e, às vezes, é preciso muita raiva para que possamos fazer um movimento na vida. A raiva pode nos tornar poderosos e quando estamos com raiva, muitas vezes, somos capazes de coisas que não podemos fazer quando não estamos com raiva.

Esse é o lado de autorização da raiva e é uma pena que necessitemos da raiva para seguirmos em frente.

Mas o lado incapacitante da raiva é o que normalmente expressamos, onde nós ficamos agitados e irados, sentimo-nos impotentes, desamparados, aproveitados e com raiva de nós mesmos. Ou podemos escondê-la ou negá-la, porque nós sentimos que não deveríamos estar irritados com as pessoas, especialmente com aqueles que acreditamos que não deveriam nos deixar com raiva ou com quem não deveríamos ficar com raiva.

Para entendermos a nossa raiva, temos de voltar à nossa missão de alcançarmos a plenitude da alma e nosso propósito de vida, da cura. O que nos deixa com raiva nos mostra onde temos importantes lições de vida e usamos a raiva como uma ferramenta para a capacitação, para recuperarmos a nossa energia.

Aqui estão cinco passos a seguir, para usarem a raiva para agirem e recuperarem o seu poder:

1 – Reconheçam a raiva e aceitem que vocês estão com raiva.

Não faz nenhum bem fingir que não estão, ou pensar que não deveriam estar raivosos. Então, vocês julgam a sua raiva e se sentem mal por ter esta emoção. Aceitem que estão com raiva para que possam usar a informação que a sua raiva contém, para ajudar a fazer escolhas diferentes e trabalharem através destas lições de vida.

2 – Compreendam com quem vocês estão irritados. 

Seja uma pessoa que lhes fez algo, uma situação que sentem que não podem controlar, ou se estão com raiva de vocês por algo que lhes aconteceu, mais uma vez; saber que estão com raiva lhes permite concentrar em uma situação mais capacitadora. Vocês não podem fazer nada sobre o comportamento de alguma pessoa, mas podem fazer de vocês um alvo menor ou invisível, não atraindo este tipo de pessoa ou comportamento e não repetindo o seu próprio comportamento do passado.

3 – Saibam com o que estão com raiva. 

Ao que se refere a situação que os deixa irritados? O que estão realmente sentindo? Este é um bom momento para anotar sobre os seus verdadeiros sentimentos em relação a situação, começando com “Estou realmente zangado em relação a isto, porque.....” Este é um ponto de capacitação, e negar ou esconder a sua raiva apenas atrasa a sua resposta, até a próxima vez em que algo os deixar irritados.

4 – Vejam onde vocês entregaram o seu poder, ou que não o estão usando em seu benefício.

Onde se tornaram incapacitados ou entregaram o seu poder? Em quem confiaram o seu bem-estar, em vez de confiarem em sua própria intuição e orientação? Esta é a parte crucial do processo da raiva, porque a compreensão da perda do poder os ajuda a saber onde vocês não reconhecem o seu poder e o usam a seu favor e para o seu benefício.

5 – Escolham transformar a sua raiva em algo poderoso e fortalecedor.

Abrigar a raiva, mantendo-a interiormente, é como diz o ditado: “Beber o veneno e esperar que outra pessoa morra.” A pessoa que os deixou irritados não sofre quando vocês se oprimem no silêncio, com a raiva frustrada por dias, semanas ou anos, mas vocês sim. Escolham ser poderosos, levem a sua raiva a um nível diferente e usem a sua raiva para mudar suas crenças, pensamentos e ações, fazendo da raiva uma ferramenta poderosa para o seu crescimento.

A raiva é uma emoção humana normal, com uma longa história cármica e de cura, que iremos experimentar de vez em quando. Mas a raiva por si só não é capacitadora; é o que decidimos fazer com a raiva que nos levará para o caminho da integridade e da capacitação.

A cura acontece quando reconhecemos nossa responsabilidade na questão e optamos por aplicar o que aprendemos com a nossa raiva as nossas lições de vida. A totalidade ocorre quando recuperamos o nosso poder e deixamos de repetir o comportamento, inclusive atraindo pessoas indutoras da raiva que participam de nossas lições.

O perdão toma parte neste processo também, mas no sentido energético.
O perdão libera ligações de energia com que já não queremos ser sobrecarregados.

E quando optamos por usar a raiva como um trampolim para uma vida mais alegre, mais gratificante, e poderosa, podemos também perdoar as pessoas e situações que criaram a raiva para que não tenhamos que ficar com raiva ou perto delas por mais tempo.

A pior coisa que podemos fazer é nos envergonharmos ou nos culparmos pela nossa raiva, negá-la ou escondê-la, porque achamos que não deveríamos estar sentindo raiva, ou fingindo que isto não está acontecendo.

As emoções são como expressamos energia e a raiva é uma emoção que pode ser uma ferramenta útil quando não a julgamos e em vez disso, usamo-la para fazermos escolhas diferentes para nós mesmos que preenchem a nossa intenção para uma vida mais alegre, amorosa, cheia de alegria, de paz e de abundância.

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Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
Grata Regina!
LUZ!
STELA




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