Recordar
próprios sonhos é uma questão de prática
Você costuma
se lembrar dos seus sonhos ou apenas tem uma vaga sensação do que sonhou e logo
depois de acordar não recorda mais nada? Alguns psicólogos acreditam que esse
esquecimento é, na verdade, uma resistência que desenvolvemos para não
acordarmos com a lembrança do que sonhamos. Mas eu creio que lembrar os
próprios sonhos é mais uma questão de estímulo. Ou seja, na maioria das vezes o
que acontece é a ausência de uma técnica que facilite essa recordação. Falta
apenas um gatilho para guardar o que foi sonhado.
Sendo assim,
confira abaixo cinco dicas para colocar em prática e lembrar o que sonhou:
1 Coloque um bloquinho de anotações e um lápis na cabeceira da cama, e
deixe sempre uma página em branco aberta ao seu lado. Assim, você estimulará
seu consciente a assimilar o que receberá do inconsciente durante a noite.
Nesse processo, há quem acorde de madrugada e escreva algumas palavras chaves.
Anote que pessoa estava presente no sonho, assim como qual animal ou objeto,
por exemplo. Escreva também sobre o cenário no qual seu sonho aconteceu. Isso é
o suficiente para, quando acordar, se lembrar do que sonhou e complementar em
detalhes o que recordar. Se preferir, anote logo pela manhã o sonho completo.
2 Outra ideia é, ao acordar - seja de madrugada ou ao se levantar pela
manhã - gravar no celular (ou num outro gravador de voz) o que vivenciou no
mundo onírico. Pode também falar as palavras chaves que simbolizam seu sonho. E
depois de ouvi-las, pela manhã ou quando tiver uma folga (tal como no intervalo
do almoço), escrever tudo o que lembrar num diário exclusivo para anotar
sonhos.
3 Tenha um caderno (ou arquivo no computador) para registrar ali o que
sonhar. Coloque a data (dia, mês e ano), bem como o dia da semana. No meu caso,
quando fico uma semana sem lembrar meus sonhos, eu já preparei uma fonte
estimulante de recordação. Sempre releio algum livro do Jung ou de algum
junguiano. Eu simplesmente pego algum trecho dos que grifei em algum exemplar
e... pronto! Isso é o suficiente para guardar os sonhos que terei à noite.
4 Também uso uma técnica peculiar. Quando acordo à noite, eu - com calma -
vou recordando cada cena e circunstância sonhadas. É como se estivesse
colocando essas imagens num compartimento de minha memória. Quando eu acordar,
acessarei esse local e relembrarei o sonho. Podendo, assim, anotar em meu
diário.
5 Existe também uma situação intrigante. Quando viajamos, existe a forte
possibilidade de lembrar o que sonhou. Parece que sair da rotina tem o poder de
driblar a dificuldade de recordar os sonhos. E isso vale para as ocasiões em
que dormimos na casa de um amigo, por exemplo. Enfim, a mudança de ambiente,
saindo do que costumamos ficar, tende a gerar esse efeito. Então, aproveite
essas ocasiões para recordar o que sonhou.
Se não se
identificou com nenhuma dessas técnicas, espero que elas tenham sido ao menos
estimuladoras para você criar seu próprio mecanismo, a fim de aproveitar essa
riquíssima experiência. Na verdade, o que importa realmente é a atitude de
disponibilidade para lembrar o que sonhou. Porque quando você se abre para os
sonhos, eles se abrem para você. E há um encontro mágico, inspirador e muito
instrutivo. Porque os sonhos são nossos melhores guias. Eles - através de suas
mensagens simbólicas - nos orientam a viver o melhor de cada dia e da nossa
vida como um todo.
SOBRE
O AUTOR
Yubertson
Miranda é numerólogo, astrólogo e tarólogo. Formado em Filosofia. Ama encontrar
significado nos eventos do dia-a-dia. É autor das análises numerológicas do
Personare
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