Existe
uma história sobre um grande kabalista chamado Rav Akiva, que se encontrava
com seus alunos todos os dias para estudar. Em uma ocasião, no entanto, um de
seus alunos não apareceu. Mais tarde naquela noite, Rav Akiva foi até a casa
do aluno, onde o encontrou sozinho e muito doente.
Rav
Akiva cuidou do aluno, alimentou-o, medicou-o e cuidou da sua casa. Logo o
jovem se recuperou, mas o que entristeceu mais o grande kabalista foi que
nenhum dos seus outros alunos sequer notou que o jovem havia faltado aos
estudos. “Como é possível”, perguntou-se Rav Akiva, “que de todos esses
grandes sábios, ninguém percebeu o sofrimento de alguém que estuda com eles
todos os dias?”
Essa
história contém um ensinamento poderoso. O atributo espiritual mais
importante que possuímos é a humildade, que significa a nossa capacidade de
abrir nossos olhos e enxergar as pessoas ao nosso redor. Essa capacidade é o
que separa nosso verdadeiro trabalho espiritual do que pode parecer um
trabalho espiritual.
Há
muitos de nós que têm prazer em estudar um livro, prazer em aprender com
outras pessoas, prazer em fazer parte de uma instituição religiosa ou
espiritual. Mas de todas essas pessoas, quantas têm realmente vontade de
fazer o trabalho envolvido em sair de si mesmas e estar presentes para os
outros, especialmente quando isso é muito desconfortável?
Nesta
semana, vamos nos lembrar de que a espiritualidade não é algo que
simplesmente acontece para nós – é algo que criamos. É como estar em uma
piscina e empurrar água; a quantidade de água que empurramos é a quantidade
de água que volta para nós. Acontece o mesmo no sistema da vida. O esforço e
a energia que depositamos em nossas vidas, e estendemos às vidas daqueles ao
nosso redor, são o mesmo esforço e energia que receberemos de volta.
Se você
gostou desse texto, por favor, compartilhe-o com um amigo.
Com
carinho,
Karen
Berg
Diretora
Espiritual do Kabbalat Centre
|
Rieu
15/11/2013
Criando Espiritualidade
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário