Quando um é amor vivido em reciprocidade e total sinceridade,
transcende a vida material, e assim, pode sobreviver se um dos
parceiros parte primeiro.
É preciso sentir esse amor na alma, e esperar pelo reencontro...
Osculos e amplexos,
Marcial
Para aqueles que se amam
verdadeiramente, e que conseguem superar o tempo vivendo um amor completo,
mantendo um relacionamento com base sólida, cimentada em muito amor e carinho,
sempre preocupa a possibilidade de uma separação causada pela partida de um deles.
Como o remanescente sobreviverá ao trauma dessa separação inevitável, é algo
que somente o fato em si poderá determinar.
É preciso muita força de vontade para não se entregar ao desespero. É preciso muita vontade de viver para superar esse trauma. Nem todos têm essa força. Nem todos conseguem superar essa dor.
Para quem está de fora, é muito simples falar na vontade de Deus, e que o destino quis assim.
Mas sua cabeça dá um nó. Seu coração parece querer pular fora do peito. Sua alma chora noites seguidas.
Mas a vida continua, e é preciso começar a imaginar que quem partiu não gostaria de ver seu parceiro entregar-se à dor. É preciso pensar que o amor não morreu, e que em algum lugar poderá estar observando, e se entristecendo com sua incapacidade de reagir.
Há que ir até o fundo da alma, para retirar aquele restinho de vida que lá está, e faze-la aflorar.
Para vencer a dor da saudade, é preciso aprender a driblar a tristeza que sempre invade a alma, procurando recordar aqueles momentos de muita felicidade vividos juntos. As doces recordações sempre amenizam a tristeza da saudade, mudando uma saudade doída, para uma saudade doida, que inclusive poderá fazer sorrir ao invés de chorar.
Há que se entender que a morte pode nos levar o ente querido, mas jamais levará o amor que foi vivido. Este permanece latente em nosso interior.
Algo que dá vontade de fazer é uma espécie de pacto, para que ambos possam embarcar juntos para a derradeira viagem. Infelizmente quase nunca isso é possível, e o remanescente deverá continuar vivendo, com a certeza de que esse é o desejo de quem partiu, pois o amor quando é verdadeiro, sobrevive à morte. As boas recordações fazem-no viver dentro do coração, que pode parar se não soubermos vencer a dor que insidiosa se infiltra em nossa alma.
É preciso muita força de vontade para não se entregar ao desespero. É preciso muita vontade de viver para superar esse trauma. Nem todos têm essa força. Nem todos conseguem superar essa dor.
Para quem está de fora, é muito simples falar na vontade de Deus, e que o destino quis assim.
Mas sua cabeça dá um nó. Seu coração parece querer pular fora do peito. Sua alma chora noites seguidas.
Mas a vida continua, e é preciso começar a imaginar que quem partiu não gostaria de ver seu parceiro entregar-se à dor. É preciso pensar que o amor não morreu, e que em algum lugar poderá estar observando, e se entristecendo com sua incapacidade de reagir.
Há que ir até o fundo da alma, para retirar aquele restinho de vida que lá está, e faze-la aflorar.
Para vencer a dor da saudade, é preciso aprender a driblar a tristeza que sempre invade a alma, procurando recordar aqueles momentos de muita felicidade vividos juntos. As doces recordações sempre amenizam a tristeza da saudade, mudando uma saudade doída, para uma saudade doida, que inclusive poderá fazer sorrir ao invés de chorar.
Há que se entender que a morte pode nos levar o ente querido, mas jamais levará o amor que foi vivido. Este permanece latente em nosso interior.
Algo que dá vontade de fazer é uma espécie de pacto, para que ambos possam embarcar juntos para a derradeira viagem. Infelizmente quase nunca isso é possível, e o remanescente deverá continuar vivendo, com a certeza de que esse é o desejo de quem partiu, pois o amor quando é verdadeiro, sobrevive à morte. As boas recordações fazem-no viver dentro do coração, que pode parar se não soubermos vencer a dor que insidiosa se infiltra em nossa alma.
Marcial
Salaverry
Contamos agora neste blog com o Bom Dia Diferente do poeta Marcial Salaverry toda semana.
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