Rieu

17/10/2013

A Verdade Sobre a Canola

“No Brasil, desde de 2007, se cultiva apenas canola de primavera, da espécie Brassica napus L. variação “oleifera”, que foi desenvolvida por melhoramento genético convencional da colza (variação transgênica produzida pela Multinacional de Alimentos Monsanto), grão que apresentava teores mais elevados de ácido erúcico e de glucosinolatos. Na Embrapa Trigo as pesquisas e experiências com a produção e uso de óleo de coisa já passou pelo combustível, no final dos anos 1990 retomou-se a pesquisa com essas culturas, exclusivamente com o padrão canola. Atualmente, com a demanda pelos biocombustíveis, essa cultura conta com um novo incentivo de produção. Este “Sistema de Produção” é mais um resultado do esforço que a equipe de pesquisadores da Embrapa Trigo vem realizando em favor do desenvolvimento da cultura de canola no país.” (Informação fornecida Gilberto R. Cunha ex-Chefe-Geral da Embrapa Trigo)
 

Portanto, “Colza” é uma planta transgênica, produzida pela multinacional Monsanto, e por isso o título do texto “ A planta que Deus não criou”. Muitos países, ainda pagam royalties à Monsanto pela comercialização de seus derivados, como o óleo do Canola.

Os alimentos geneticamente modificados não têm mais de 30 anos de exploração efetiva, como então, atestar que não causem doenças, malefícios ou desordens orgânicas?

O que já foi comprovado e podemos afirmar in loco é o dano ao meio ambiente. Pequenos insetos, muito importantes para o ecossistema, inclusive abelhas, desaparecem durante e após as lavouras de sementes geneticamente modificadas. E o que dizer da perda da biodiversidade de grãos, sementes e frutos, ao se priorizar a monocultura do arroz, da soja, do milho transgênico, etc.

E a questão sócio-econômica? As grandes empresas de biotecnologia como a Monsanto, Basf, etc., cobram royalties que muitos países pobres não podem pagar, e acabam se endividando e se tornando co-dependentes destas multinacionais. Os pequenos agricultores ficam à mercê do preço estipulado dos grãos e sementes de poucas empresas de transgênicos, e não tem outra opção de compra. É o oligopólio em franca expansão! E ainda, a competição desleal com pequenos grupos de agricultores familiares, que são facilmente “engolidos” pelos preços competitivos das multinacionais de transgênicos. Estas famílias de pequenos agricultores são de suma importância para evitar o inchaço das cidades, pois fixam o homem no campo, e ajudam na conservação ambiental, já que seu “ganha pão” depende de sua terra, e farão o possível para o cultivo sustentável e preservação.
 
Repassem para seus amigos, e continuem com seus bons e velhos óleos de milho (sem transgenia), girassol, gergelim, soja (também sem transgenia, obviamente), etc.; ou ainda melhor, com o azeite extra virgem de oliva com até 0,5% de acidez (sem levá-lo a altas temperaturas, é claro!).
 
JAQUELINE LOUIZE
Nutrição / educação física

 (recebi de uma pessoa séria e vários comentários por isto estou repassando)

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