23/10/2016

O Significado da Palavra NAMASTÊ e Cinco Técnicas para Ajudar a Criança a Meditar


O significado da palavra NAMASTÊ

Yoga é uma prática antiga, que goza de grande popularidade hoje em dia graças aos benefícios físicos e mentais que proporciona. Os praticantes da ioga utilizam com frequência a palavra 'namastê', geralmente como uma despedida no final da aula. Como é uma palavra em sânscrito, poucas pessoas conhecem seu belo significado.

Sua origem é muito antiga

As origens da palavra namastê são muito remotas, já que vem da antiga cultura hindu. Umas das muitas línguas faladas na Índia é o sânscrito, que é considerada uma língua sagrada dentro dessa cultura. Os linguistas consideram o sânscrito um idioma perfeito e completo do ponto de vista gramatical. Os hindus usam a palavra namastê como uma forma de saudação, despedida, para agradecer e pedir, para demonstrar respeito, geralmente acompanhada pelo gesto (mudra) de juntar as palmas das mãos em forma de oração, colocando-as no centro do peito.

Namastê qual é o seu significado?

Namastê é uma palavra composta. O termo "nama" significa saudação ou reverência e etimologicamente vem do "nam", que quer dizer prostrar ou inclinar. O sufixo "te" é um pronome pessoal que significa "a você". Então, se juntarmos os significados, descobrimos que namastê quer dizer algo como "eu o saúdo" ou "eu o reverencio". No entanto, ela pode ter outros significados.

Namastê, espírito e ioga

Além do aspecto estritamente semântico da palavra namastê, o aspecto filosófico e espiritual que vem do sânscrito dá um significado mais profundo a essa palavra.

Por exemplo, o termo "nama" pode ser interpretado como "nada é meu", o que significa que meu ego está reduzido a nada, conotando uma atitude de humildade diante do outro. Se essa saudação for de coração, se estabelece uma conexão verdadeira entre as pessoas, acima das expectativas e das máscaras sociais.

Outro significado espiritual dessa multifacetada palavra está na crença de que existe uma centelha divina em cada pessoa. Então, quando a palavra namastê é acompanhada por um gesto ou mudra, com as mãos juntas e uma inclinação de cabeça, estamos reconhecendo essa centelha divina em nós e no outro. Se nos expressássemos em palavras, seria algo como: "o Deus que habita o meu interior reconhece o Deus que habita em você".
Como dissemos anteriormente, embora se utilize a palavra namastê no final das aulas de ioga como uma despedida, na realidade ela pode ser tanto uma despedida como uma saudação. O ideal seria começar a prática da ioga dizendo namastê como uma introdução e preparação, e falar novamente no final da aula, quando a mente e o ambiente estão mais calmos. Geralmente, os instrutores de ioga preferem dizer no final da aula, quando a energia é mais propícia.

A partir de agora, quando ouvir ou falar a palavra namastê, lembre que, de acordo com essa cultura antiga, você está participando conscientemente do processo de evolução espiritual que essa palavra estimula (Fonte:portal do yoga).




 Cinco técnicas para ajudar a criança a meditar

A meditação pode ajudar na concentração e amenizar estresse e hiperatividade
Não consegue nem imaginar aquela criança que parece ligada na tomada sentadinha de olhos fechados e completamente imóvel por mais de cinco segundos? Pois saiba que isso é possível. Claro que não é de um dia para o outro. A meditação se aprende, principalmente levando-se em conta o exemplo.
Os benefícios valem a pena: redução da hiperatividade, melhoria no desempenho escolar, mais concentração e foco, menos estresse, nervosismo e ansiedade.
Deborah Rozman, autora do livro Meditação para Crianças, dá três regras básicas para conseguir isso:
"A primeira delas é que a criança não deve se sentir obrigada a praticá-la. A segunda é que o baixinho deve meditar por pouco tempo, alguns minutos apenas. As crianças se distraem muito. A terceira dica é que toda meditação deve seguir uma orientação de adultos, pelo menos no início"
Comece com um minuto apenas. Vendo que a criança consegue se concentrar, vá aumentando o tempo de prática gradativamente.
Algumas técnicas podem ajudar a criança a entrar no estado meditativo:
1) Concentrar na respiração
A técnica baseada no "mindfulness", é bem simples. Peça para a criança se sentar confortavelmente e se concentrar no ar que entra e no ar que sai. Pode ser algo como: "feche seus olhos e se concentre na sensação: o ar que entra friozinho pelo seu nariz e enche o seu peito. Depois sai, esvaziando o peito e passa quentinho, saindo do nariz. Ar entra. Um, dois, três. Ar sai. Um, dois, três".
Outra técnica interessante é usar uma pedrinha, um cristal ou qualquer objeto pequeno e não chamativo em cima da barriguinha da criança deitada. Peça pra ela olhar para a pedrinha que sobe quando o ar entra e desce quando o ar sai.
2) Focar o olhar em um ponto
Pode ser a chama de uma vela, um catavento que gira, um pêndulo, a fumacinha de um incenso. A intenção é que a criança consiga ficar só olhando a imagem por um tempo determinado.
3) Ouvir o sino
Um som que se estende e silencia lentamente é também um jeito bem fácil de fazer as crianças se concentrarem, principalmente as pequenas. Pode ser um sino, a corda de um violão, a nota de um violino, até um tambor. Peça para que fechem os olhinhos e escutem o som até ele acabar e o silêncio aparecer. Faça um número de repetições que não canse a criança.
4) Repetir palavras ou frases
A simples repetição, desde que não seja entediante para a criança, já conduz a um estado meditativo. Podem ser palavras simples como amor, saúde, paz, alegria. Ou frases com um sentido bonito: "Quero tornar-me aquilo que sou: uma criança feita de luz" ou "Do meu coração brotam o amor e a luz que enchem o mundo de paz".
5) Imagens mentais
O adulto pode conduzir uma meditação guiada e relaxante com uma historinha de fácil entendimento. Por exemplo: "Deite-se e feche os olhos. Imagine que agora é uma bonequinha de pano, bem molinha, que se esparrama pelo chão. Sinta os pés molinhos, as pernas, a barriga, as mãos, os braços, os ombros, o pescoço e a cabeça. Tudo está molinho e esparramado". Pode ser a água de uma praia que molha os pés, pernas e braços. Pode ser uma rede que balança para lá e para cá. O tom de voz tem que ser suave. Você pode usar um fundo musical e um incenso calmante também.


Fontes: EBC, via Sociedade Vipassana de Meditação; Humaniversidade; Meditando e brincando na Educação Infantil e De mim através de mim

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