28/06/2016

O que acontece quando uma pessoa celíaca come glúten: 5 consequências graves



Segundo a Organização Mundial de Gastroenterologia, a doença celíaca atinge 1 em cada 100 adultos e 1 em cada 300 pessoas no mundo. As mulheres são acometidas duas vezes mais do que os homens. O transtorno autoimune do intestino delgado - que pode ocorre em pessoas geneticamente predispostas em qualquer idade - é causado por uma reação à uma proteína presente no trigo e outros cereais da mesma família.

Sintomas de quem tem intolerância ao glúten

1. Desconfortos gástricos
As consequências para quem come podem ser: diarréia crônica, gases, distensão e cólicas abdominais, que são sintomas facilmente confundidos com outras doenças.

2. Atrofia intestinal
A insistência em consumir alimentos com glúten pode causar atrofia da mucosa intestinal, que perde a capacidade de absorção dos nutrientes. Dessa forma, pode provocar uma série de problemas, além da desnutrição grave.



Shutterstock
Além do trigo, os intolerantes ao glúten devem evitar a cevada, aveia, malte e centeio

3. Desnutrição
Essa reação contra o glúten causa mais que o mal-estar: acaba afetando a absorção dos nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo.

4. Osteoporose
Além da desnutrição, também pode levar à doença dos ossos, já que, não conseguindo absorver corretamente os nutrientes, o organismo pode ficar com deficiência de vitaminas A, D, E, K, ácido fólico, entre outros.

5. Problemas neurológicos

Esse déficit vitamínico pode afetar também o cérebro, causando desde dificuldades de raciocínio e memorização a impactos na capacidade cognitiva, além de favorecer a depressão.
Como evitar sintomas

Quando a doença celíaca é descoberta, o único remédio é a dieta. A simples atitude de deixar de lado produtos que contenham glúten recupera a capacidade de absorção do intestino delgado e o mal estar desaparece. Para fugir dessa proteína, é necessário evitar além do trigo, aveia, centeio, cevada, malte e seus derivados, nos quais o glúten está presente.

FONTE: BOLSA SAÚDE
por Camila Silva


Nenhum comentário:

Postar um comentário