"Recentemente o grande lama rimê (não sectário) Dzongsar Khyentse Rinpoche deu um ensinamento de dia inteiro na Universidade da Califórnia, Berkeley sobre renascimento. Ele já havia tratado o tema em outros ensinamentos, mostrando-se preocupado com a tendência exagerada de secularização do budismo, particularmente com o modismo ligado a um “budismo sem crenças”, uma bastardização dos ensinamentos onde aspectos considerados embaraçosos pela perspectiva materialista dominante são simplesmente “varridos para baixo do tapete”.
Todos os professores budistas contemporâneos concordam que o budismo pode e deve ser ensinado livre dos aspectos culturais a que se agregou ao longo dos milênios. Ao se estabelecer em inúmeras culturas asiáticas e ganhar cores e sabores próprios, os ensinamentos inevitavelmente se misturaram a elementos sociais espaço-temporais bastante contingentes e possivelmente desnecessários. Porém, é fácil, na ânsia por depurar o cerne dos ensinamentos, cair em um budismo de meras preferências (vedana); um “budismo” em que se escolhe, da receita prescrita pelo médico, o Buda, apenas os remédios mais palatáveis ao gosto de hoje, os menos amargos para um cliente ou consumidor – até evitamos chamar de “paciente” – e sob cuja frivolidade o tratamento não tem como funcionar. Determinar exatamente o que é budismo e o que é aspecto cultural supérfluo não é tarefa óbvia." Entenda, no novo texto do Padma Dorje, o que é "renascimento" no budismo. Confira o texto, clicando aqui.
FONTE:
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário