20/08/2015

COMO A VERDADE O LIBERTA.



Quanto mais eu sei da verdade sobre o que está acontecendo no mundo, mais eu quero fugir e me esconder, às vezes. Mas isto não irá resolver nada e para ser honesta, acho que cada nova verdade que assimilo, torna-se uma renovada fonte de capacitação e de determinação em meu caminho para o amor, a paz, a alegria e a realização. A verdade nos liberta, revelando todas as ilusões que possamos estar usando e vivendo, para que possamos criar a nossa própria verdade e criarmos novos limites energéticos e intenções para as nossas vidas. Há a Verdade universal, que somos seres divinos, poderosos e o resto é tudo uma versão diferente de uma verdade individual. Temos que decidir o que será a verdade para nós, em nossas vidas. Assim como somos os arquitetos de nossa realidade, somos também arquitetos de nossa própria verdade.

A palavra “verdade” significa “de acordo com os fatos”, assim a fim de criarmos a nossa verdade, precisamos de alguns fatos para construirmos a nossa verdade. Estes fatos têm a ver com a nossa auto-estima, com a nossa consciência, amor e aceitação. Uma vez que tenhamos estes, nossa verdade segue sem esforço. Temos problemas quando alguém não concorda com a nossa verdade. Será que isto não a torna verdade? Para eles, talvez, mas não para nós. Nossa verdade não é verdade apenas quando todos concordam com ela: ela é verdade quando nela acreditamos, e isto é tudo o que precisamos saber.

O que acreditamos como verdade? O que quer que ressoe com a nossa verdade, e isto é parte de nosso próprio fundamento da verdade sobre quem nós somos, no que acreditamos, o que merecemos, e o nosso nível de valor, o que inclui a nossa auto-estima e o nosso amor próprio. Então, iremos nos conectar facilmente com pessoas e situações que possam concordar com a nossa verdade. Isto significa que, provavelmente, excluiremos algumas pessoas de nossas vidas, mas, também, incluiremos muitas pessoas também. Temos que aceitar as verdades dos outros como deles, bem como aceitarmos que não concordamos com eles, ou que eles nem sempre concordam conosco. O que é verdade? Ela é verdade para alguém, mas não será verdade para todos.

Não podemos basear a nossa verdade em quem concorda conosco, porque, então, estamos sempre mudando a nossa verdade com base no que os outros acham que é certo ou aceitável para eles. Uma vez que comecemos a mudar a nossa verdade, a nossa energia é dispersa e perdemos a nossa integridade energética. Não ficamos mais ancorados, porque não temos nenhuma verdade e a nossa realidade não tem base factual. Vocês são boas pessoas apenas se todos pensarem assim e concordarem com vocês? E se eles não concordarem, vocês acham que são pessoas ruins? Se permitirmos que outros estabeleçam os nossos padrões de verdade, com base no que é verdade para eles, perdemos a nossa identidade verdadeira e, então, no que acreditaremos sobre nós mesmos? Não podemos ter confiança, autoconsciência e limites pessoais se não pudermos reconhecer a nossa própria verdade.

O que fazemos com as pessoas que querem que aceitemos a sua verdade, que querem que mudemos as nossas verdades, para que reflitamos as deles?Temos duas escolhas: concordarmos com eles, ou permanecermos firmes em nossa própria verdade. O teste decisivo é como nos sentimos interiormente.

Sentimo-nos equilibrados, ancorados, seguros, e em integridade com nós mesmos?

Ou nos sentimos ansiosos, em dúvida, com medo e insegurança?

O quanto queremos que alguém goste e nos aprove, e o que faremos para obtermos esta aprovação?

Por que isto tanto nos importa?

Estas são perguntas difíceis de fazer, mas as respostas revelarão o caminho para uma verdade mais confiante, satisfatória e alegre para nós. Lembrem-se de que a verdade significa “de acordo com os fatos”, e criamos a nossa realidade, bem como a nossa verdade, com os fatos corretos; temos as ferramentas que precisamos para criarmos a verdade para nós mesmos, que reflita a realidade que queremos viver e que sabemos que é adequada para nós. O conhecimento destas respostas nos liberta da dúvida, do medo e da ansiedade que surgem quando pensamos que os outros não gostam de nós, ou de nossa verdade, e revela uma verdade importante – isto não importa. Temos que decidir se iremos permitir que a direção de nosso caminho da verdade se torne um concurso de popularidade, ou se criaremos as nossas próprias diretrizes da verdade e seguiremos a partir daí. De qualquer maneira, tudo é verdade, e não precisamos nos preocupar se alguém irá acreditar em nossa verdade, contanto que nela acreditemos, e isto já é o suficiente.

Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br

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