Imagem: Dollar Photo Club
Por trás desses
momentos pode haver um convite muito especial
Quando você se depara com uma
pergunta crucial à qual não sabe responder, como se sente? Como você reage
quando o novo chega e você não conhece as regras desse jogo? Tente identificar
que sentimentos costumam vir à tona. Irritação ou frustração por não ter a
resposta na ponta da língua? Medo por estar
entrando num terreno desconhecido? Tristeza por estar diante de um
limite? Bem, se o que brota são sensações nesses níveis emocionais, eu vim aqui
lhe dizer: você pode deixar as coisas serem mais leves. Sim, as coisas podem
ser mais leves, mais fluidas e você pode aproveitar o processo. Que processo? O
processo de aprender a amar as perguntas. O processo de aprender a desfrutar do
próprio processo. De se preocupar menos, de se afligir menos, de se cobrar
menos e aproveitar a jornada.
Da próxima vez que se deparar com o desconhecido, com alguma pergunta
para a qual você não tem ainda uma resposta, com um questionamento que coloca
você em contato com algum vazio... Existe uma série de outras possibilidades e
afirmações que você poderia experimentar:
Que curioso poder me deparar com algo
que eu não conheço.
Puxa, que bom eu poder me aventurar em
novas descobertas!
Os limites me mostram a minha força
para encontrar novos caminhos.
Que oportunidade para aprender a
explorar novos pontos de vista!
Quem disse que o que eu consigo
visualizar como "certo" é a única possibilidade?
A vida está me dando a chance de
perceber o que eu não conheço!
Como é bom aprender, crescer, me
descobrir mais a cada dia.
Essa pergunta me coloca em contato com
mais outras perguntas, que vão me guiar nessa busca para que eu descubra o que
preciso descobrir.
Tudo virá no exato momento em que eu
estiver pronta para receber. Se eu me mantiver fechada em antigos paradigmas,
como vou poder receber o que a vida tem para me oferecer?
Eu me abro para o novo. Eu quero
descobrir o novo. Eu quero percorrer o caminho e aproveitar a jornada.
Tempos atrás eu estava vivendo um
período muito desafiador, cheio de rupturas, de dores e medo. Eu não tinha a
menor ideia de como prosseguir, porque tudo que eu tinha como seguro já não
estava no lugar."Eu não tinha a
menor ideia de como prosseguir, porque tudo que eu tinha como seguro já não
estava no lugar."
Mudanças profundas estavam acontecendo. Eu não tinha nenhuma resposta.
Eu não sabia nem o que perguntar para mim mesma para conseguir direcionar meu
próximo passo. Eu estava completamente sem chão. Um dia, enquanto eu tomava
banho e chorava, sem drama, mas simplesmente deixando que a dor pudesse
passar... Uma frase veio muito clara dentro de mim: "Está sem chão? Pode
ter chegado a hora de voar!".
Era a vida falando comigo, num momento em que eu me permiti me entregar.
E esse virou um dos meus lemas. "Está sem chão? Pode ter chegado a hora de
voar!"
Se eu pudesse lhe dar somente um
conselho, um conselho de quem já atravessou essa estrada de maneiras bastante
doloridas... Esse conselho seria: dê uma chance para que as coisas possam fluir
mais levemente. Deixe a vida lhe mostrar um jeito mais simples. E aceite. Basta
parar de resistir."Deixe a vida lhe
mostrar um jeito mais simples. E aceite. Basta parar de resistir."
Enquanto ainda não for natural para você encarar dessa forma, que tal
começar a olhar para aquela lista de afirmações e ensaiar? Interprete o papel
de quem acredita que é possível fluir. Acredite no papel. Teste, tente,
experimente dizer e sentir até que seja real, coloque-se em movimento,
permita-se explorar novas possibilidades, até que você se sinta confortável com
o desconforto que o novo provoca. Até que você sinta cada fibra em você vibrar
com a possibilidade de embarcar rumo ao desconhecido.
Quando lhe faltar o chão, dê um sorriso cúmplice e diga à vida:
"Sim, eu aceito o convite para voar!".
SOBRE O AUTOR:JULIANA GARCIA
Master Coach, psicodramatista, palestrante, escritora e facilitadora
visual. Seu trabalho é apoiar as pessoas a fazerem aquilo que amam. Realiza
atendimentos e consultorias online. Saiba mais »
Revista PERSONARE
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